Dois motivos levaram a escolha do nome.
1. O primeiro Ghost-Writer que temos notícia no Brasil foi o senhor Francisco Gomes da Silva (1791-1852), um político e confidente de Dom Pedro I, mais conhecido por Chalaça e era tão íntimo que também o chamavam de A Sombra do Imperador.
Entre os serviços que ele prestava a Vossa Alteza, alguns lícitos e muitos nem tanto, estava a admirável arte de Chalaça escrever os apurados textos que o Imperador assumia para si. Chalaça escreveu discursos, artigos para jornais e até capítulos inteiros da Constituição de 1824, além de criar um Gabinete Secreto, o cômodo onde escrevia e trabalhava e de lá influenciava decisões importantes do Império.
Não é possível negar que Chalaça foi digno dos numerosos adjetivos insultuosos que recebeu na sua trajetória junto à Corte Imperial, ainda assim é necessário reconhecer que ele fez algo importante e bom:
Ele colocou a sua habilidade literária a serviço de um terceiro que não tinha tempo e nem conhecimento suficiente para escrever com a qualidade que as suas intenções e projetos precisavam.
2. A palavra Secreto, no nosso nome, vai muito além de um adjetivo. Ao receber a história de vida de uma pessoa, sabemos que temos nas mãos algo extremamente valioso e único.
O Secreto está na postura dos profissionais envolvidos no projeto autobiográfico. A história do/a cliente é tratada com total respeito, completamente livre de preconceitos e julgamentos. O Secreto no nosso nome também afirma que o/a cliente pode confiar que todas as suas informações estarão protegidas por contrato de Sigilo e Confidencialidade durante todo o processo e após o término do livro. Além do Contrato de Cessão de Direitos Autorais, ratificando o/a cliente como o detentor da obra literária. O Secreto é o nosso modo de trabalhar baseado no respeito, na admiração e na gratidão pela história de vida que chega até nós.
